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Datasheet

Tamanho Mínimo do Tanque90 litres / 23.78 US gallons
Tamanho Máximo7.0cm / 2.76inches
Temperatura15°C / 59.00°F - 25°C / 77.00°F
Dureza3.03dgH / 54ppm - 10.03dgH / 179ppm
pH6.0-7.5

Descrição Geral

Como a maioria dos badídeos, a espécie Badis Blosyrus é pouco documentada e ainda não ganhou grande popularidade no hobby de aquários. Fácil de ser confundida com a B. assamensis à primeira vista, a espécie pode ser distinguida pelo seu tamanho adulto ligeiramente menor, perfil de mandíbula mais alongado e outras características merísticas, principalmente internas. A família Badidae, à qual pertence, passou por uma extensa revisão que resultou na criação de dez novas espécies, incluindo o gênero Dario. Atualmente, o gênero Dario contém apenas três membros, facilmente distinguíveis das Badis pelo seu tamanho adulto pequeno, coloração predominantemente vermelha, nadadeiras dorsais/pectorais estendidas nos machos, entre outras diferenças.

Instalação do Aquário

O B. blosyrus prospera em um ambiente bem estruturado, com substrato de areia ou cascalho e muitas rochas e seixos para fornecer abrigo. Espécies de plantas podem ser adicionadas, como Microsorum, Taxiphyllum ou espécies de Anubias, caso desejado, mas não são essenciais. Madeira flutuante, galhos, plantas flutuantes e folhas caídas também podem ser usados para dar uma sensação mais natural ao habitat. Filtração e iluminação não precisam ser muito fortes, e é aconselhável incluir algumas estruturas tipo caverna como potenciais locais de desova; muitos criadores usam metades de cascas de coco ou vasos de argila virados com furos perfurados ou partes do aro removidas para permitir o acesso dos peixes.

Comportamento

Pode ser mantido em um aquário comunitário, desde que os companheiros de tanque sejam escolhidos com cuidado. O B. blosyrus é lento e possui uma natureza reservada, podendo ser intimidado ou superado em comida por companheiros de tanque maiores ou mais animados, enquanto peixes muito pequenos podem ser predados. Os ciprinídeos pacíficos que nadam em cardume são boas escolhas, assim como a maioria dos guramis, pois tendem a habitar as partes superiores do aquário.

Alimentação e Dieta

Espécies de Badis são micropredadores que se alimentam de pequenos crustáceos aquáticos, vermes, larvas de insetos e outros zooplânctons. Podem ser um pouco exigentes na alimentação e podem não aceitar alimentos secos, embora, em alguns casos, aprendam a consumi-los com o tempo. Deve-se oferecer regularmente alimentos vivos ou congelados, como Artemia, Daphnia ou vermes de vidro, para desenvolver uma coloração e condição ideais. São comedores um pouco tímidos e deliberados, sendo importante destacar que todas as espécies desenvolvem problemas de obesidade e tornam-se mais suscetíveis a doenças quando alimentadas com larvas de Chironomidae (bloodworm) e/ou Tubifex, devendo-se evitar esses alimentos na dieta.

Reprodução e Dimorfismo Sexual

Essa espécie prefere temperaturas mais altas para desovar. Os Badis são desovadores de cavernas que formam laços temporários e, em geral, não são difíceis de reproduzir, desde que o aquário seja arranjado corretamente. Os machos competem durante o período reprodutivo e desenvolvem um comportamento de corte às fêmeas. Durante esse processo, exibem mudanças maravilhosas na padronização com o corpo intensificando a cor. A desova geralmente resulta em 30-100 ovos, e o macho assume a responsabilidade pela proteção dos ovos e alevinos, defendendo o território contra intrusos. Os ovos geralmente eclodem em 2-3 dias, mas os filhotes só começam a nadar livremente quando têm 6-8 dias de idade. É importante transferir os filhotes para um tanque separado assim que começarem a nadar livremente, pois os adultos podem começar a vê-los como alimento.

Habitat e Distribuição

A espécie Badis Blosyrus foi coletada perto da cidade de Raimana, no estado de Assam, no norte da Índia, sendo a única população conhecida da espécie à época. Posteriormente, exemplares foram coletados no Parque Nacional de Buxa, no estado de Bengala Ocidental, e em riachos no sul do canal principal do Brahmaputra. Em seu habitat natural, o peixe é encontrado em águas rasas, frias e de fluxo, com um substrato de pequenas rochas e algumas áreas de areia, convivendo com várias outras espécies, como Amblyceps, Garra, Psilorhynchus, e Schistura, além de camarões Caridina e Macrobrachium e o peixe-agulha Microphis deocata.

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