Simpsonichthys Myersi

Datasheet

Descrição Geral

A espécie Simpsonichthys Myersi tem uma história taxonômica um tanto confusa, onde ainda não está claro se é conspecífica com S. izecksohni ou não. Caracteriza-se por diferenças anatômicas específicas, como fêmeas com raios filamentosos na margem posterior da nadadeira anal e nadadeira caudal lanceolada e assimétrica nos machos, entre outros padrões de cores distintos.

Aquário

Para a configuração do aquário, é recomendado um substrato escuro, alguma vegetação flutuante e um recipiente com meio de reprodução. Um filtro de esponja acionado por ar é adequado, e uma tampa ajustada é essencial devido à tendência dos Simpsonichthys para saltar.

Comportamento

É recomendado manter a espécie em um arranjo específico por espécies, com pelo menos 2-3 fêmeas por macho para dissipar a agressividade que pode surgir.

Alimentação e Dieta

Sendo micropredadores naturais, os Simpsonichthys devem ser alimentados principalmente com alimentos vivos ou congelados, como Daphnia, Artemia, larvas de mosquito, entre outros. Devem ser evitados alimentos ricos em proteínas ou gorduras em excesso para os adultos.

Reprodução e Dimorfismo Sexual

Durante a estação seca, os adultos morrem nos habitats naturais, deixando ovos fertilizados que entram em diapausa até o retorno das chuvas. Os machos crescem ligeiramente mais que as fêmeas e desenvolvem extensões filamentosas nas nadadeiras dorsal e anal, enquanto as fêmeas possuem padrões de cores distintos.

Habitat e Distribuição

Encontrados em algumas bacias de rios menores que drenam as planícies costeiras do leste do Brasil, entre o rio Jucuruçu e o rio Doce. Habitam depressões rasas, poças e pântanos alimentados por água da chuva, secando-se completamente durante alguns meses a cada ano, com todos os adultos morrendo nesse período.

Nota: Todas as informações são baseadas em estudos taxonômicos e biogeográficos e podem ser alteradas com futuras descobertas.