Rhinogobius Chiengmaiensis

Datasheet

Comportamento:

Podem ser mantidos em um aquário comunitário, desde que os companheiros de tanque sejam escolhidos com cuidado. São espécies pacíficas e pelágicas que habitam ambientes semelhantes na natureza, como as espécies Tanichthys ou Danio, que são talvez as melhores escolhas para os níveis superiores, mas também já foram observados Rhinogobius spp. junto de barbos, pequenos caracídeos, vivíparos poecilídeos, etc. Não devem ser misturados com outras espécies de Rhinogobius, uma vez que ainda não está claro se são capazes de hibridização, mas outros gobies de riacho dos gêneros Stiphodon, Sicyopterus, Sicyopus ou Schismatogobius, em geral, são bons companheiros. Menos adequados são camarões de água doce dos gêneros Caridina e Neocaridina, pois são propensos a serem predados. Outros habitantes do fundo podem incluir pequenos loaches dos gêneros Gastromyzon, Pseudogastromyzon ou Acanthopsoides, e em ambientes com alto fluxo, habitantes obrigatórios de áreas de torrente como Annamia, Homaloptera, etc. Deve-se evitar espécies agressivas ou excessivamente territoriais, como muitas espécies de Schistura. Peixes maiores são melhor evitados, embora em tanques muito grandes seja possível adicionar alguns peixes não predatórios que habitam a superfície. A maioria dos ciclídeos e outros peixes territoriais que habitam as camadas inferiores devem ser evitados completamente. Os machos são territoriais entre si em certa medida, mas danos graves são pouco prováveis desde que o tanque contenha cobertura suficiente, e, na verdade, parece que precisam ativamente da presença de conspecíficos. Procure adquirir pelo menos dois machos e tantas ou mais fêmeas, caso contrário, os peixes podem ficar apáticos e inativos.

Alimentação e Dieta:

Rhinogobius spp. tendem a ser carnívoros oportunistas, alimentando-se de uma variedade de pequenos invertebrados, crustáceos e similares na natureza. No aquário, devem ser oferecidos pequenos alimentos vivos ou congelados, como larvas de quironomídeos (bloodworm), ou larvas de mosquito, Artemia, Daphnia, Mysis, etc. Alimentos secos podem ser aceitos após um período de aclimatação, mas não devem ser usados regularmente.

Reprodução:

Na natureza, a reprodução ocorre de maio a agosto no verão e de dezembro a março no inverno, embora em aquários possa se reproduzir durante todo o ano e seja uma das espécies menos problemáticas do gênero para criar. Como é típico para o gênero, os ovos são depositados no teto de uma caverna ou fenda e guardados pelo macho até a eclosão. Vários locais potenciais devem ser oferecidos na forma de rochas (ardósia plana tende a ser a mais fácil de lidar, veja abaixo), tubos de terracota, vasos de plantas, etc. Um macho nupcial selecionará um local e o defenderá contra outros machos, mas, se um não estiver disponível, poderá escavar uma caverna sob uma pedra ou outro ornamento. A desova ocorre de forma secreta dentro da caverna, e geralmente é sinalizada pelo par desaparecendo da vista por um período prolongado. Eles podem permanecer dentro por 2-3 dias, com a fêmea sendo expulsa uma vez que a desova estiver completa, e não devem ser perturbados durante este período. Uma vez que a fêmea é vista fora da caverna, é possível verificar os ovos elevando cuidadosamente e inclinando a caverna sem remover da água. Pares ou machos inexperientes podem comer os ovos, fixá-los inadequadamente ou apenas fertilizá-los parcialmente, mas após algumas tentativas normalmente acertam. Neste ponto, é aconselhável remover todos os outros peixes, exceto o macho, ou remover o macho e os ovos para outro local (um pequeno recipiente plástico pode ser usado para fazer isso sem causar danos a ambos). O tamanho da ninhada normalmente varia de 20 a 60, dependendo da idade e experiência do peixe, e os ovos são relativamente grandes, como em outros membros fluviais do gênero. A incubação normalmente dura de 9 a 11 dias e não há estágio pelágico, os filhotes nascem com um saco vitelino relativamente grande. Eles podem ser alimentados imediatamente com náuplios de artêmia, microvermes, entre outros.

Habitat e Distribuição:

O Rhinogobius Chiengmaiensis habita rios menores, afluentes e riachos com substratos de cascalho, rochas, grandes pedras e rochas expostas que sofrem variações sazonais na taxa de fluxo de água, profundidade e turbidez. Plantas aquáticas não são normalmente uma característica desses habitats, embora a vegetação ripária e de sobreposição possa crescer densamente. Conhecido apenas do sistema de rios Chao Phraya médio e superior na Tailândia central, incluindo seus principais afluentes, os rios Ping e Nan. A localidade-tipo é 'Chieng Mai, norte da Tailândia'.