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Datasheet

Tamanho Mínimo do Tanque60 litres / 15.85 US gallons
Tamanho Máximo5.1cm / 2.01inches
Temperatura22°C / 71.60°F - 28°C / 82.40°F
Dureza2.02dgH / 36ppm - 12.05dgH / 215ppm
pH6.5-7.5

Comportamento:

Pode ser mantido em um aquário comunitário desde que os companheiros de tanque sejam escolhidos com cuidado. Espécies pacíficas e pelágicas que habitam naturalmente riachos bem oxigenados, como Tanichthys, Microdevario ou espécies menores de Danio, são as melhores opções para os níveis superiores. Outras opções incluem pequenas lochas de gêneros como Gastromyzon, Pseudogastromyzon, Barbucca ou Acanthopsoides, em aquários com alta movimentação de água, torrent-dwellers como Annamia, Homaloptera, etc. Deve-se evitar espécies agressivas ou territoriais. Grandes peixes devem ser omitidos, embora em aquários grandes seja possível adicionar algumas espécies não predatórias que habitam a superfície. A maioria dos ciclídeos e outros peixes territoriais que habitam níveis mais baixos deve ser evitada. Para a reprodução, os machos não são necessariamente gregários, mas as fêmeas tendem a existir em grupos soltos, sendo recomendada a compra mínima de um único macho com duas ou mais fêmeas.

Alimentação e Dieta:

Apresenta-se como um predador especializado, uma vez que não se alimenta de biofilme no aquário, mas aceita pequenos alimentos vivos ou congelados como vermes de sangue, Artemia e Daphnia. Relatos sugerem que alimentos secos são completamente ignorados e que essa espécie não é uma boa companhia para pequenos invertebrados vivos.

Reprodução:

Observações do comportamento de acasalamento e ocasional desova existem, mas até o momento, ninguém conseguiu criar filhotes de qualquer espécie do gênero Sicyopus em aquários. Esse fato se deve, sem dúvida, à complexa estratégia de reprodução anfídroma, na qual os adultos vivem e desovam em riachos de água doce. As larvas pós-eclosão são pelágicas e são lavadas rio abaixo, onde os filhotes pós-larvais passam a primeira parte de suas vidas se desenvolvendo em condições marinhas. Uma vez que atingem um certo estágio de desenvolvimento, começam a migrar rio acima, uma jornada que às vezes inclui escaladas espetaculares sobre cachoeiras ou outras obstruções.

Dimorfismo Sexual:

Os machos adultos possuem nadadeiras ímpares relativamente longas, com a primeira nadadeira dorsal significativamente mais alongada em comparação com a segunda, enquanto nas fêmeas, as nadadeiras ímpares e a primeira nadadeira dorsal não são alongadas. Os machos também apresentam uma maior quantidade de pigmentação alaranjada na parte inferior da cabeça e porção póstero-ventral do corpo, embora isso só se desenvolva completamente em indivíduos dominantes, com peixes subdominantes parecendo mais semelhantes às fêmeas.

Habitat e Distribuição:

Descrito a partir da ilha de Halmahera no arquipélago das Ilhas Molucas, Indonésia, esse gênero é habitante exclusivo de riachos costeiros em ilhas tropicais, muitas vezes vulcânicas, com habitats típicos localizados acima de cachoeiras ou corredeiras. Os substratos geralmente são de rochas de leito com pedras e seixos espalhados, e a água é clara e bem oxigenada.

Configuração do Aquário:

Desde que mantidos bem oxigenados em aquários mais quentes, esses gobies não são muito difíceis de manter desde que alguns requisitos básicos sejam atendidos. A água deve estar sempre limpa e bem oxigenada, sendo recomendado um filtro sobredimensionado, bombas de fluxo adicionais ou aeradores. Um substrato de cascalho ou areia, combinado com rochas de tamanhos variados, é ideal. A adição de troncos envelhecidos também é recomendada. Estruturas de rochas podem ser usadas para fornecer esconderijos e quebras de linha de visão, reduzindo a agressão entre machos. A troca semanal de água e uma tampa bem ajustada são essenciais devido à capacidade desses peixes de escalar vidros e saltar.

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