Stiphodon Rutilaureus

Datasheet

Comportamento:

O Stiphodon spp. pode ser mantido em um aquário comunitário, desde que os companheiros de tanque sejam escolhidos com cuidado. Espécies pacíficas de tamanho semelhante que habitam naturalmente córregos bem oxigenados, como Tanichthys, Microdevario ou espécies menores de Danio, são as melhores escolhas para os níveis superiores, mas também pode ser mantido com vários tipos de caracídeos, pequenos peixes vivíparos da família Poeciliidae e camarões de água doce dos gêneros Caridina e Neocaridina. Outros habitantes de fundo podem incluir pequenos loaches dos gêneros Gastromyzon, Pseudogastromyzon, Barbucca ou Acanthopsoides, e em instalações de alta circulação, peixes obrigatoriamente fluviais como Annamia, Homaloptera, etc. Deve-se evitar espécies que se alimentam de forma agressiva, como muitas espécies de Schistura. Peixes maiores devem ser evitados, embora em aquários grandes seja possível adicionar algumas espécies não predatórias que habitam a superfície. A maioria dos ciclídeos e outros peixes territoriais que habitam as camadas inferiores deve ser evitada. Os machos tendem a ser territorialistas, especialmente durante a reprodução, mas vários podem ser mantidos juntos, desde que haja espaço suficiente e alimentos adequados disponíveis.¹

Alimentação e Dieta:

O Stiphodon spp. é um pastador especializado em algas, alimentando-se de algas bentônicas e de micro-organismos associados. Em aquários, ocasionalmente pode aceitar alguns produtos secos afundando e alimentos carnudos pequenos, como vermes de sangue vivos ou congelados. No entanto, esses alimentos devem ser oferecidos irregularmente, já que o sistema digestivo alongado é especificamente projetado para processar matéria vegetal. Para garantir o sucesso a longo prazo, é essencial fornecer um aquário maduro com uma abundante oferta de rochas cobertas de algas e outras superfícies. Se não for possível cultivar algas suficientes no tanque principal ou se houver uma comunidade contendo muitos peixes herbívoros que consomem rapidamente o que está disponível, pode ser necessário manter um recipiente separado no qual cultivar algas em rochas e alterná-las com as do tanque principal em uma base cíclica.²

Reprodução e Dimorfismo:

Observações do comportamento de corte e, ocasionalmente, de desova existem, mas até o momento ninguém conseguiu criar filhotes de Stiphodon spp. em cativeiro. Isso é, sem dúvida, atribuível à sua complexa estratégia de reprodução anfídroma, na qual os adultos vivem e desovam em córregos de água doce, mas as larvas pós-nascimento inicialmente pelágicas são levadas para o mar, onde os filhotes pós-larvais passam a primeira parte de sua vida se desenvolvendo em condições marinhas. As fêmeas são extraordinariamente fecundas para o seu tamanho e podem depositar até 10.000 ovos em um único evento de desova.³

Habitat e Distribuição:

Este exemplar é bem distribuído, com um alcance registrado que se estende para sudeste do norte de Papua Nova Guiné por todo o Arquipélago de Bismarck e Ilhas Salomão até Vanuatu, Nova Caledônia e Fiji. A localidade-tipo é dada como 'Letak Creek, cerca de 25 quilômetros a sudeste de Wewak, Nova Guiné, Papua Nova Guiné, com elevação de 350 metros'.⁴