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Colomesus Asellus

Colomesus Asellus

Tetraodontiformes Imprimir

Family: Tetraodontidae
Synonym Names: Chelichthys asellus Müller & Troschel 1849, Cheilichthys asellus Müller & Troschel 1849
Classification Order: Tetraodontiformes

Mais informação

Datasheet

Tamanho Mínimo do Tanque115 litres / 30.38 US gallons
Tamanho Máximo12.8cm / 5.04inches
Temperatura20°C / 68.00°F - 26°C / 78.80°F
Dureza2.02dgH / 36ppm - 15.02dgH / 268ppm
pH5.5-8.0

Descrição Geral

A espécie Colomesus Asellus, conhecida comumente como Bodião da Amazônia, é um peixe pertencente à ordem Tetraodontiformes. Apresenta adaptações morfológicas únicas, como a capacidade de inflar o corpo em situações de estresse ou ameaça, e é reconhecida por possuir flaps dérmicos na região do queixo, que a diferenciam de outras espécies do mesmo gênero.

Configuração do Aquário

Para a montagem do aquário, é fundamental manter um ambiente bem decorado com vegetação flutuante ou pendente, além de raízes ou galhos de troncos. A espécie é sensível à presença de resíduos orgânicos, exigindo água limpa para prosperar. Recomenda-se níveis moderados de oxigênio dissolvido e movimentação da água, sendo a utilização de bombas adicionais aconselhável. Mudanças semanais de água entre 30-50% são essenciais, e um período prolongado de quarentena pode ser necessário pela sensibilidade dos exemplares selvagens.

Comportamento

O Bodião da Amazônia não é agressivo, mas não é adequado para aquários comunitários gerais, sendo melhor mantido sozinho ou em um ambiente maior com outros peixes fluviais. Sua tendência natural é formar aglomerações soltas e pode se comportar de forma nervosa na ausência de indivíduos da mesma espécie. Recomenda-se adquirir um grupo de 6 ou mais exemplares para promover um comportamento mais adequado.

Alimentação e Dieta

Essa espécie carece de dentes verdadeiros, apresentando em seu lugar quatro estruturas dentárias fundidas que crescem continuamente. Para manter os dentes em um comprimento adequado, é aconselhável oferecer refeições regulares de invertebrados com conchas, como caracóis, patas de caranguejo e berbigões. Além disso, alimentos adicionais incluem mariscos picados, pequenas minhocas, larvas de quironomídeos vivas ou congeladas, artêmia, entre outros. Produtos secos não devem ser a principal fonte de alimentação, mas formatos granulados com consistência muito dura podem ser úteis.

Reprodução e Dimorfismo Sexual

Não há registros de reprodução em aquários. O Bodião da Amazônia apresenta uma estratégia de desova comparável à dos bódios marinhos, com alta fecundidade, ovos relativamente pequenos e ausência de cuidado parental. Estudos limitados na bacia central da Amazônia sugerem que a desova ocorre nos canais principais dos rios ou próximos às margens de lagos de planície inundada e afluentes durante períodos de águas altas.

Habitat e Distribuição

Encontrado em várias regiões da bacia Amazônica, incluindo Brasil, Colômbia, Peru e Equador, o Bodião da Amazônia habita desde canais principais até afluentes como Pará, Tocantins, Jari, Xingu, entre outros. Sua distribuição se estende até Pucallpa, no leste do Peru, sendo presente em várias drenagens ao norte da foz do Amazonas. Preferencialmente, habita bancos de areia, praias, lagos de planície inundada e áreas com rápidas corredeiras sobre rochas, pedras e pedregulhos, demonstrando certa sensibilidade a níveis baixos de oxigênio. Não é comum em águas ácidas de coloração escura.

Etimologia

O nome do gênero, Colomesus, deriva do Grego Antigo "cholós", que significa "defeituoso fisicamente, aleijado", e "mésos", significando "meio". Já o epíteto específico, Asellus, de origem incerta, possivelmente advém do Latim "asellus", que significa "jumentinho".

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