Mais informação
Datasheet
Tamanho Mínimo do Tanque | 200 litres / 52.83 US gallons |
Tamanho Máximo | 12.0cm / 4.72inches |
Temperatura | 24°C / 75.20°F - 31°C / 87.80°F |
Dureza | 2.02dgH / 36ppm - 10.03dgH / 179ppm |
pH | 6.5-7.6 |
Descrição Geral
Embora tenha sido descrita apenas em 2006, a espécie Geophagus Parnaibae é conhecida no hobby desde pelo menos 1988, quando foi importada para a Alemanha e comercializada como G. sp. 'Parnaíba'. Pertencendo à família Cichlidae, esta espécie é endêmica da bacia do rio Parnaíba, nos estados do Piauí e Maranhão, no nordeste do Brasil, apresentando dimorfismo sexual apenas durante o período de desova.
Montagem do Aquário
O aquário ideal para Geophagus Parnaibae requer substrato macio de areia para permitir a busca natural por alimento. A iluminação deve ser suave, com presença de troncos e raízes espalhados. A qualidade da água é fundamental, sendo necessário um sistema de filtragem eficaz com trocas semanais de água de 50-70% para evitar problemas de saúde. Uma decoração mínima com uma ou duas rochas planas pode ser adicionada.
Comportamento
A menos durante a reprodução, esta espécie é surpreendentemente pacífica e não predará peixes maiores do que alguns milímetros. Geophagus Parnaibae tende a ser gregária, formando agrupamentos soltos, especialmente os juvenis que exibem fortes instintos de grupo. É recomendado adquirir um grupo de 5-8 indivíduos para estabelecer uma hierarquia de dominância notável, evitando que espécimes mais fracos se tornem alvo de antagonismo.
Alimentação e Dieta
Geophagus Parnaibae é bêntico por natureza, alimentando-se de pequenos invertebrados aquáticos e terrestres, matéria orgânica e detritos. Eles devem receber uma dieta variada, incluindo alimentos preparados de alta qualidade, além de alimentos vivos ou congelados. Recomenda-se oferecer 3-4 pequenas porções diárias para imitar seu comportamento de busca por alimentos.
Reprodução e Dimorfismo Sexual
Esses peixes são desovadores de substrato, com os pais praticando a boca a boca biparental. O processo de reprodução não possui um gatilho específico, sendo essencial uma boa dieta e uma manutenção rigorosa do ambiente. A identificação dos sexos é quase impossível, sendo recomendado iniciar com um grupo jovem e permitir a formação natural de pares. Durante a desova, o ovipositor da fêmea é visível.
Habitat e Distribuição
Endêmica do rio Parnaíba, nos estados nordestinos do Piauí e Maranhão, é encontrada em tributários com substratos de areia e até poças durante a estação seca. Coletada ao lado de várias outras espécies, como Crenicichla menezesi e Apistogramma piauiensis, demonstra preferência por ambientes com pouca correnteza.