Otocinclus Macrospilus

Datasheet

Descrição Geral
O Otocinclus Macrospilus, também conhecido como otocinclus, é uma espécie comum no hobby de aquarismo, ideal para aquários plantados. Possui um tamanho máximo de 3,5 cm e uma dieta composta principalmente por algas e outros microrganismos.

Montagem do Aquário
O otocinclus deve ser mantido preferencialmente em um aquário fortemente plantado, com plantas de folhas largas, galhos de madeira à deriva e, se desejado, superfícies rochosas verticais. O substrato não é crucial, uma vez que o peixe passa a maior parte do tempo longe do fundo do aquário, mas um substrato de areia é apreciado quando o peixe desce para se alimentar. (ver tabela)

Comportamento
Esta espécie é muito tímida e sossegada, podendo ser facilmente superada por outras espécies mais vigorosas durante a alimentação. É aconselhável manter o otocinclus com pequenos caracídeos pacíficos, ciclídeos anões como o Apistogramma e pequenos Corydoras. Prefere a companhia de indivíduos da mesma espécie, sendo recomendado um grupo de pelo menos 6 peixes.

Alimentação e Dieta
A alimentação do otocinclus deve ser composta principalmente de matéria vegetal, tanto fresca (como pedaços de abobrinha e pepino, espinafre branqueado, etc.) quanto seca (pastilhas de algas, comprimidos de espirulina, etc.). Aceita também alimentos vivos e congelados, como bloodworms ou dáfnias, mas deve-se ter cuidado para não oferecer proteínas em excesso.

Reprodução e Dimorfismo Sexual
A reprodução do otocinclus ocorre de maneira semelhante às espécies de Corydoras, com a desova feita na clássica posição em 'T', onde o macho segura a fêmea entre sua nadadeira peitoral e o corpo para a liberação dos ovos e espermatozoides. O dimorfismo sexual é mais facilmente identificado observando os peixes de cima, onde as fêmeas maduras parecerão mais largas no corpo.

Habitat e Distribuição
O otocinclus macrospilus é originário de partes do Alto Amazonas no Peru, sendo endêmico dessa região. É encontrado em vegetações marginais densas em córregos, riachos e rios, sendo também comum em densos tapetes de vegetação flutuante, conhecidos como 'prados flutuantes', que servem de refúgio para diversas espécies de peixes.